Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)
Nesta segunda-feira coleta foi feita na Estação de Tratamento de Água
O monitoramento da água que abastece Santa Maria começou a ser feito a partir desta segunda-feira pela Superintendência Regional da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Em função da chuva forte que caiu na cidade nesta manhã, a coleta da água não foi feita in loco nas duas barragens, a do Ibicuí e a da DNOS. Conforme a Corsan, as amostras foram coletada no canal de chegada das águas das duas barragens na Estação de Tratamento de Água (ETA), antes de elas entrarem para tratamento. As coletas in loco nas barragens serão feitas quando as condições climáticas permtirem.
A medida de monitoramento do sistema de abastecimento de água da cidade é uma recomendação feita pelo Ministério da Saúde, em agosto, após os técnicos do Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiagua) terem feito uma vistoria no sistema hídrico como estratégia de prevenção de novos casos de toxoplasmose.
Husm fecha UTI Neonatal após recém-nascido cair no chão ao nascer
- As amostras serão acompanhadas pelo nosso químico. São coletados cinco litros de água em cada ponto, conforme a recomendação. Depois de coletadas, nós preparamos a amostra no recipiente adequado, lacramos e enviamos para o laboratório, para exames - explicou o superintendente regional da Corsan, José Epstein.
Endividadas, entidades se reúnem para discutir SUS na Região Central
O material coletado será enviado para o Laboratório de Parasitologia, Zoonoses e Saúde Pública da Universidade Estadual de Londrina (UEL), que fará os exames laboratoriais para analisar a presença do protozoário toxoplasma gondii.
A cada 15 dias, durante um ano, a Corsan terá que fazer esse procedimento na barragem do DNOS e na Estação de Tratamento de Água (ETA), ambas em Santa Maria. O mesmo procedimento deverá ser feito a cada 30 dias, também durante um ano, na barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra.